Polícia Federal investiga prefeito e secretários por fraudes em contratos públicos

Os investigadores afirmam ter encontrado provas de "ações coordenadas" supostamente determinadas pelo prefeito para fraudar licitações municipais, sobretudo envolvendo contratos das Secretarias de Saúde e de Educação. Os secretários Anderson Luciano de Carvalho (Educação) e Vanderli Ferreira de Carvalho (Saúde) também são investigados. "O objetivo final dos agentes públicos envolvidos é o enriquecimento ilícito", aponta a Polícia Federal. Em 2016, quando se lançou candidato, Fábio Correa declarou R$ 433 mil em bens à Justiça Eleitoral. Em 2020, na campanha à reeleição, o patrimônio saltou para R$ 1,3 milhão. O prefeito também comprou três fazendas na região. Pelo menos uma dela, no valor de R$ 104 mil, teria sido paga com dinheiro vivo, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). "Esta autoridade policial considera que o aumento exponencial e incompatível do patrimônio do prefeito Fábio Correa de Oliveira se trata, na verdade, da integralização de bens decorrentes dos crimes contra a administração pública ora investigados, condutas que se amoldam às tipologias clássicas de lavagem de capitais", diz um trecho da representação da Polícia Federal que deflagrou a operação.
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