Motorista de ônibus que tombou em Minas é indiciado por 12 homicídios; veículo saiu de Goiás
A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o acidente com um ônibus que saiu de Goiás e tombou em MG, deixando 12 mortos. O motorista, de 58 anos, foi indiciado por 12 homicídios dolosos e 46 tentativas de homicídio. Perícia revelou que o condutor trafegava 50?ima da velocidade permitida.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito sobre o trágico acidente com um ônibus da empresa Real Expresso, que saiu de Goiás e tombou em uma rodovia mineira, resultando na morte de 12 pessoas e deixando outros 46 feridos. O motorista do veículo, um homem de 58 anos, foi indiciado por 12 homicídios dolosos (quando há intenção ou assunção do risco de matar) e 46 tentativas de homicídio.
De acordo com o perito criminal Daniel Luiz de Souza, responsável pela análise técnica do acidente, o ônibus trafegava a uma velocidade 50% superior ao limite permitido para o trecho. Essa velocidade excessiva, segundo ele, foi determinante para o tombamento do veículo.
A conclusão do inquérito foi anunciada durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15). As autoridades consideraram que o motorista assumiu o risco de causar o acidente ao dirigir de forma imprudente, o que levou ao indiciamento por homicídio doloso.
O nome do condutor não foi divulgado oficialmente. Por isso, o jornal O POPULAR informou que não conseguiu localizá-lo para se pronunciar sobre as acusações.
A Real Expresso, empresa responsável pelo veículo e pertencente ao Grupo Guanabara, declarou por meio de nota que continua colaborando de forma integral com as investigações. A companhia afirmou ainda estar comprometida com a transparência e responsabilidade no processo.
O acidente gerou comoção em todo o país e reacendeu debates sobre a segurança no transporte rodoviário interestadual de passageiros. O caso agora será encaminhado ao Ministério Público, que poderá oferecer denúncia formal à Justiça.
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