Comício de Trump e Discursos de Ódio Marcam Reta Final da Eleição nos EUA

Comício de Trump e Discursos de Ódio Marcam Reta Final da Eleição nos EUA

Com a eleição presidencial dos Estados Unidos marcada para 5 de novembro, a reta final da campanha foi marcada por discursos polêmicos e declarações de ódio, principalmente durante os comícios do candidato republicano Donald Trump. Em seu último comício em Nova York, o discurso de apoiadores republicanos focou ataques ofensivos à candidatura democrata Kamala Harris, chamando-a de “anticristo”, “diabo” e “prostituta que destruirá o país com seus cafetões”. Os ataques refletem uma "Guerra de Sexos" nesta eleição, em que questões de gênero têm grande parte das discussões.

Kamala Harris, que pode se tornar a primeira mulher presidente dos EUA, tem evitado responder diretamente aos ataques. Em vez disso, ela tem se posicionada como a “melhor pessoa” e a “mais qualificada” para a carga. Ainda assim, Trump e seu companheiro de chapa, JD Vance, continuam a focar em questões de gênero, promovendo declarações frequentemente misóginas. Em uma publicação de agosto, Trump apresentou um post indicando que Harris e Hillary Clinton obtiveram “favores” para alavancar suas carreiras, insinuando que a questão de gênero é uma fraqueza de sua adversária.

A eleição atual é vista como um divisor de águas, não apenas pela possibilidade histórica de uma mulher na presidência, mas também pelas implicações sociais trazidas pelas tensões de gênero e pelos limites do discurso político. A retórica da campanha republicana gerou reações e críticas, especialmente entre o eleitorado feminino, que vê nos ataques a Kamala Harris uma forma de desvalorizar a liderança feminina.

A disputa caminha para ser uma das mais polarizadas da história americana, com o país dividido entre uma visão conservadora e tradicionalista e outra que busca maior inclusão e representatividade de gênero e diversidade no poder.

 
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