Brasil enfrenta seca histórica com umidade do ar semelhante ao deserto do Saara
O Brasil vive uma seca histórica, com quase 200 cidades registrando níveis de umidade do ar similares ao deserto do Saara. Em alguns locais, os índices chegaram a menos de 10%, o que é extremamente prejudicial à saúde.

O Brasil enfrenta uma das piores secas de sua história, com vastas áreas do país cobertas por fumaça e a umidade do ar atingindo níveis alarmantemente baixos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), quase 200 cidades registraram umidade relativa do ar menor ou igual à do deserto do Saara, onde a máxima chega a 20%. Neste domingo (8), os piores índices foram observados em cidades do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais.
Em nove dessas cidades, a umidade caiu para menos de 10%, aproximando-se dos níveis do deserto do Atacama, no Chile, que é o mais seco do mundo, com uma taxa de 5%. Já dezenas de outras cidades registraram índices de até 20%, o que está muito abaixo do recomendado para a saúde, que é em torno de 60%.
O Inmet destaca que a umidade relativa do ar tende a diminuir ainda mais ao longo do dia, especialmente à tarde, quando as temperaturas sobem. Essa combinação de calor intenso e baixa umidade traz sérios riscos à saúde, dificultando a respiração e agravando problemas respiratórios.
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