Império em ruínas: P. Diddy enfrenta julgamento e pode pegar prisão perpétua por tráfico sexual e violência
O magnata do rap Sean Combs, conhecido como P. Diddy, está preso desde 2024 e será julgado em 5 de maio, podendo ser condenado à prisão perpétua. Ele é acusado de liderar um esquema que envolvia tráfico sexual de menores, abuso físico, psicológico e sexual, além de uso forçado de drogas em festas milionárias com a presença de celebridades.

Ícone da música e símbolo do rap nos anos 1990, Sean Combs, mais conhecido como Puff Daddy, P. Diddy ou Diddy, está no centro de um dos maiores escândalos da história do entretenimento. Preso desde 2024, ele enfrenta acusações gravíssimas e seu julgamento está marcado para o dia 5 de maio. Se condenado, Diddy poderá passar o resto da vida na prisão.
Das festas aos tribunais
No auge da carreira, Diddy era conhecido pelas luxuosas "festas brancas", realizadas em sua mansão de vidro nos Hamptons, frequentadas por estrelas como Beyoncé, Jay-Z, Will Smith, Leonardo DiCaprio e Donald Trump. O que muitos não sabiam é que essas festas escondiam um lado sombrio, com relatos de orgias, tráfico sexual de menores e uso de drogas.
O documentário “Diddy: Como Nasce um Bad Boy”, exibido pelo Fantástico e disponível no Globoplay, revela denúncias e provas de crimes cometidos nessas festas. Advogados e vítimas relataram abusos brutais, inclusive uma mulher que relatou ter sido violentada e ameaçada por Diddy:
“Consegui fugir, mas ainda tenho pesadelos”, afirmou ela, em anonimato.
Acusações e provas
A advogada Lisa Bloom, que representa uma das vítimas, diz que o caso tem proporções gigantescas:
“Trata-se da figura mais poderosa na indústria da música e uma das pessoas mais poderosas dos Estados Unidos”.
Em 2024, imagens de câmeras de segurança de 2016 foram divulgadas mostrando Diddy agredindo brutalmente a modelo e cantora Cassie Ventura em um hotel de Los Angeles. A agressão teria ocorrido enquanto eles ainda mantinham um relacionamento.
Cassie Ventura: da fama ao horror
Cassie começou a namorar Diddy em 2005, quando ele ainda era casado com Kim Porter, falecida em 2008. Segundo testemunhas, o controle de Diddy sobre Cassie se intensificou após a morte de Kim.
Cassie hoje é uma das principais testemunhas no processo judicial e afirma ter sido vítima de violência física, psicológica, abuso sexual e coação.
Ela também relatou que era forçada a manter relações com garotos de programa e a usar drogas fornecidas por Diddy.
O caso continua em destaque nos Estados Unidos, mobilizando a opinião pública e colocando sob pressão celebridades e figuras poderosas que por anos frequentaram o círculo íntimo de P. Diddy.
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