Goiás é o 3º estado com maior percentual de casas alugadas no Brasil

Segundo o IBGE, Goiás ocupa a terceira posição no ranking nacional de domicílios alugados, com 27,7?s moradias nessa condição. O Estado também apresenta a terceira menor taxa de moradias próprias, com apenas 64,4%, abaixo da média nacional de 71,3%.

Goiás é o 3º estado com maior percentual de casas alugadas no Brasil

Goiás está entre os estados com maior número de imóveis alugados no Brasil, de acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que 27,7% dos domicílios goianos são alugados, percentual superior à média nacional de 22,2%. Apenas o Distrito Federal (33,3%) e o Mato Grosso (27,8%) superam Goiás nesse quesito.

Entre os municípios goianos, Rio Verde e Chapadão do Céu lideram com as maiores taxas de imóveis alugados, alcançando 41,4% e 41,2%, respectivamente. Em contrapartida, Goiás registra um dos menores índices de moradias próprias no país: 64,4%, frente à média nacional de 71,3%. Montividiu, por exemplo, tem apenas 46,6% de domicílios próprios, sendo o décimo menor percentual no Brasil.

Por outro lado, o município de Sítio d’Abadia destaca-se no estado, com 86,7% de residências próprias. Além disso, cidades como Valparaíso de Goiás, Goianira, Abadia de Goiás, Cidade Ocidental, Senador Canedo e Águas Lindas de Goiás concentram os maiores percentuais de domicílios próprios ainda em processo de pagamento.

Condições dos Domicílios

A pesquisa também revelou que 93,2% das residências em Goiás são construídas com alvenaria ou taipa revestida, com Davinópolis e Taquaral de Goiás liderando em índices de construções desse tipo. Em contrapartida, Nova Roma e Teresina de Goiás apresentam os maiores percentuais de alvenaria sem revestimento.

Mais da metade das casas no estado (53%) possuem mais de cinco cômodos, enquanto 6,1% têm até três cômodos. Além disso, 58,5% dos imóveis possuem apenas um banheiro, e a maioria dos domicílios conta com dois dormitórios (41%) ou apenas um dormitório (40,4%).

Esses dados reforçam as disparidades habitacionais em Goiás e a necessidade de políticas públicas que atendam às demandas por moradia, seja ela própria ou alugada, especialmente em municípios com baixos índices de propriedades próprias.