Falta de repasses deixa usuários do IMAS sem atendimento pediátrico em Campinas
O Hospital Infantil de Campinas (HIC) segue com os atendimentos aos usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) paralisados por falta de repasses financeiros. O hospital não recebe pagamentos desde julho de 2024, acumulando uma dívida de R$ 500 mil. Sem recursos, o hospital suspendeu os atendimentos, incluindo pronto-socorro, enfermaria e UTI pediátrica, deixando crianças sem assistência médica na cidade.

O Hospital Infantil de Campinas (HIC) enfrenta uma grave crise financeira devido à falta de repasses do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS), responsável pelo atendimento médico de servidores municipais e seus dependentes.
Segundo Márcio Coelho, diretor executivo da unidade, o hospital não recebe os pagamentos do IMAS desde julho de 2024, acumulando uma dívida de R$ 500 mil. Como resultado, os atendimentos foram interrompidos, incluindo os serviços de urgência, emergência e internação pediátrica.
???? Impacto na saúde infantil
A suspensão dos atendimentos afeta cerca de 500 crianças por mês, colocando em risco a assistência médica pediátrica na cidade. O hospital conta com 40 leitos de enfermaria e 10 de UTI, mas sem os repasses, não há condições de manter as atividades.
O diretor do hospital alerta ainda que o IMAS não dispõe de leitos de enfermaria nem de UTI pediátricos em Goiânia, tornando a situação ainda mais crítica.
???? Reuniões sem solução
Duas reuniões foram realizadas para tentar solucionar o problema:
✅ 14 de janeiro – Encontro na sede do IMAS com o presidente Paulo Henrique Rodrigues Silva
✅ 28 de janeiro – Reunião no hospital com o diretor financeiro do IMAS, Dr. Benedito
No entanto, nenhuma proposta concreta de pagamento foi apresentada, apenas um pedido para que o hospital retomasse os atendimentos com base na confiança na palavra dos gestores.
???? Outros hospitais também suspenderam atendimentos
Além do HIC, o IGOPE, outra unidade hospitalar parceira do IMAS, também interrompeu os serviços devido à falta de pagamento, deixando os usuários do instituto sem atendimento pediátrico na cidade.
O presidente do IMAS, Paulo Henrique Rodrigues Silva, foi procurado para comentar o caso, mas até o fechamento desta matéria não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.
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