Crise na saúde: Hospital da Mulher de Goiânia interrompe atendimentos pediátricos por falta de médicos
A crise na saúde pública de Goiânia teve um novo capítulo neste domingo (9), quando o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) precisou interromper os atendimentos pediátricos devido à falta de médicos. A suspensão ocorreu após a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) não conseguir preencher a escala de plantão, mas os serviços foram retomados às 19h do mesmo dia, após negociações.
REPORTER
Fev 10, 2025
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A saúde pública de Goiânia enfrenta mais um momento crítico. Neste domingo (9), o Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) precisou interromper temporariamente os atendimentos pediátricos, devido à falta de médicos.
O problema ocorreu porque a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) não conseguiu escalar profissionais para cobrir os plantões, após a troca da empresa prestadora de serviços médicos. A situação expôs dificuldades financeiras que a saúde pública da capital enfrenta, especialmente com os atrasos nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS).
???? Atendimento restabelecido
Após uma reunião emergencial entre a empresa contratada e a Fundahc/UFG, os serviços foram normalizados ainda no domingo, às 19h. Em nota, a fundação garantiu que as equipes seguem empenhadas em manter um atendimento de qualidade para os bebês internados na UTI Neonatal (UTIN) e na Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN).
Apesar da retomada dos atendimentos, a crise persiste. As maternidades administradas pela Fundahc são responsáveis por 60% dos partos da capital e vêm enfrentando dificuldades desde o ano passado, quando a Prefeitura reduziu os repasses financeiros. Mesmo com a retomada de pagamentos na gestão de Sandro Mabel (UB), os valores atrasados ainda comprometem a manutenção dos serviços essenciais.
???? A população segue apreensiva quanto ao futuro do atendimento pediátrico e neonatal na capital.
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