Bitcoin sobe acima de US$ 61.500 após queda com corte no Oriente Médio

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliação, aumentando as incertezas sobre o conflito na região. A volatilidade do BTC em resposta a esses eventos levou a uma queda de 6%, marcando o pior início de mês para a criptomoeda em um período que historicamente é conhecido por ser otimista.
Analistas da Presto Research destacam que o mês de outubro, nos últimos 11 anos, teve apenas dois anos de perdas para o Bitcoin, tornando a atual queda um ponto fora da curva. No entanto, a comparação entre o BTC e o ouro, que subiu 0,8% nas últimas 24 horas, mostra que, apesar de ambos serem vistos como ativos de reserva de valor, suas reações de curto prazo se aproximam devido às diferentes fases de maturidade.
“O ouro tem uma história de 5.000 anos como reserva de valor, enquanto o BTC, com apenas 15 anos, ainda está em fase inicial de adoção convencional”, explicam os pesquisadores da Presto. Eles acrescentaram que a ação de preço mais prejudicial do BTC reflete sua narrativa emergente e muitas vezes mal compreendida no mercado financeiro global.
Outras criptomoedas também sofreram perdas graves nas últimas 24 horas. Dogecoin (DOGE) liderou as quedas, com uma redução de 8%, enquanto XRP, SOL, BNB e ether (ETH) caíram até 6%. Tokens menores, como SEI da Sei Network, floki (FLOKI) e STARK da Starknet, registraram perdas de até 16%.
As movimentações voláteis do mercado refletem a sensibilidade dos ativos digitais aos eventos geopolíticos e a incerteza em torno do conflito no Oriente Médio, que continua a afetar o comportamento
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